AVALIAÇÕES LATERAIS NO SGD: O CASO DO COMANDANTE QUE NÃO ACEITA CONCEITO MÁXIMO


Caso ocorrido com vários militares

O comandante de um batalhão específico mandou DISTRIBUIR FATD aos militares que deram notas máximas em avaliações laterais no SGD com argumento de que trabalharam mal intencionalmente.

Diante disso, aqui vão algumas ponderações:

1) A avaliação é subjetiva, ou seja, o militar avalia da forma que ele enxerga aquele que está sendo avaliado nos atributos estabelecidos.

2) O sistema autoriza esse tipo de avaliação, desde que seja justificado, o porquê da menção atribuída. O que demanda mais tempo daquele que está avaliando, tendo em vista que o mesmo deve justificar sua menção proferida.

4) Se o Comandante tem o poder de interferir nas avaliações laterais, porquê que elas existem então? Não há necessidade de fazê -las já que vai haver interferência do comandante.

5) Se esse poder não é atribuído ao comandante, então trata-se de abuso de autoridade por parte deste?

6) Se o Comandante tem esse respaldo pra interferir e mudar a avaliação lateral realizada pelo avaliador, então o programa é falho? E quem aprovou o programa também falhou em aprová-lo? Porque se não pode ser atribuída nota máxima, desde que justificada,  porquê o programa aceita?

7) É correto o Comandante não concordar com as avaliações laterais e mandar abrir FATD alegando que trabalharam mal intencionalmente?

8) Qual é a verdadeira intenção de Brasília? Avaliação lateral ou do Comandante de OM?

9) Então tem razão o Comandante quando diz que nenhuma praça pode ser excepcional na maioria ou em todos os requisitos?

10) Algo será feito nesse caso ou como na grande maioria das vezes os Comandantes ficam impunes? Lamentável...

(Dica do ponderão Lucas)
Anuncie no Milico Ponderão, envie um e-mail para milicoponderao@hotmail.com

Comente com o Facebook:

3 comentários:

  1. lamentável é a promoção, ou a transferência não sair e o pracinha saber que foi por causa da avaliação fraudulenta. Sim porque nunca houve o comandante/chefe/diretor que se preocupasse quando a avaliação é muito baixa. Quando a avaliação é muito boa, pode acompanhar que é "cunhado" de alguém importante... é o churrasqueiro da OM... é o cara que arruma os PNR da nobreza...

    ResponderExcluir
  2. Servi em 2009/2009 no 63ºBI em Florianópolis, o comandante da CCAP era o capitão Balczó (foda-se, já sai e vou usar o nome do safado mesmo). Ele era responsável por diversas punições para soldados, qualquer deslize mínimo era pau no recruta. Porém ele foi transferido para Amazônia (não sei especificar qual OM) e levou consigo "na melhor das intenções" um computador da companhia.
    A punição dele foi voltar ao 63ºBI e devolver o computador. Agora lhes pergunto senhores, quantos anos preso um recruta ficaria se roubasse um pc da OM?
    O problema do EB é valorizar esses merdas.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir

Só comente se for para falar bem , caso contrário, suma daqui...hehe