MILITAR DO EXÉRCITO REALIZA TRAVESSIA COM AS MÃOS ALGEMADAS VISANDO ENTRAR NO GUINNESS BOOK

Mais uma aventura do conhecido sargento Feliciano. Ontem (14) o militar atravessou da mureta da URCA até o posto 2 da praia Flamengo totalizando 2.4km. Blz, mas cadê a aventura? Pois bem caro leitor, a novidade é que ele fez essa travessia com as mãos algemadas. Será mais um protesto desse sargento que luta por melhorias salariais dos militares? Sim só que não. O principal objetivo dessa "loucura" é que ele quer entrar no Guinness Book, o conhecido livro de recordes. É claro que essa travessia não foi a oficial e sim um treino mas mesmo assim chamou a atenção de muitos que estavam na praia do Flamengo.



O sargento Feliciano ficou conhecido fazer um rapel na ponte Rio Niterói para chamar a atenção da mídia sobre a questão salarial dos militares das FFAA. Protestou também escalando um monumento no centro da cidade do Rio de Janeiro e sobrevoou com um parapente estendendo uma faixa com a frase "SALÁRIO JUSTO FORÇAS ARMADAS" e é claro, usando a camiseta do Milico Ponderão. (Veja no link abaixo) 







Na sunga do nadador estava impresso um número significativo 0,16. Ele não deu declarações sobre o assunto. O que é compreensível, levando em consideração o histórico de punições por conta de manifestos contra os salários baixos.

Segundo pesquisa divulgada pela revista Sociedade Militar, mais de 80% dos militares pensou em pedir baixa nos últimos anos e mais de 90% se sentem desestimulados justamente por conta da remuneração bem abaixo do que acreditam ser justo.

Algumas pessoas presentes nesse feito do militar, disseram que o número na sunga é uma referência a 2016, ano das olimpíadas no Rio de Janeiro. Sabemos que 0.16 chama a atenção dos militares por que o número é exatamente o valor do salário família pago para cada dependente de membros das Forças Armadas porém, como já mencionado, o sargento Feliciano não quis comentar nada sobre esse assunto.


Fonte: sociedademilitar.com

Em tempo: aproveito aqui para contar um episódio que ocorreu na minha família. Quando meu irmão se casou, fui convidado a ser padrinho dele. Como um bom padrinho, disse a ele que daria todo meu salário família ao casal por um período de um ano. Ele ficou paralisado e me olhando com um olhar de "se tá brincado comigo né? Sério isso?" e eu disse que era sério. Naquela hora ele me abraçou super feliz. Até aqui a história está linda, triste foi quando falei a ele o valor do meu "salário" família, R$0,16....choramos juntos e ele, compadecido de mim, me doou uma grana que ele recebeu na festa ao cortar a gravata.



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3 comentários:

  1. É isso aí Feliciano: foco, fé e força guerreiro!!

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  2. Ninguem se une, ninguem faz sindicato, todo mundo tem medo, tem gente que é oportunista pra lograr algum êxito dentro de Força puxando o tapete do outro (principalmente Praça) ai dá nisso. Essa situação não mudará tão cedo, quiçá nunca. O bizu é começar a baixar, arrumar atestado médico dizendo que tá depressivo e leza o Exército. Hoje em dia ninguem mais é santo e quando você faz o certo só se ferra.

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  3. Os oficiais não entendem essas manifestações. Eles não tão nem aí. Nós praças temos que nos unir e combater essa indiferença! Espero que essa hora chegue ...sou mais um sargento desacreditado com a força.

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